Os Benefícios do Mel São Comprovados Cientificamente?
Os benefícios do mel têm comprovação científica e a explicação está em sua composição química. O mel é composto por água e açúcar, sendo que cerca de 150 substâncias minoritárias foram identificadas em sua composição, responsáveis pelas propriedades biológicas e saudáveis atribuídas a ele. O teor dessas substâncias varia de acordo com as flores de onde o mel é proveniente e com a região geográfica e estação do ano. Entre esses compostos, estão alguns minerais, vitaminas, polifenóis, aminoácidos, enzimas, proteínas, ácidos orgânicos, carotenoides e compostos voláteis.
Os compostos fenólicos, por exemplo, são responsáveis pelas propriedades funcionais ou saudáveis do mel, e evidências dessas propriedades foram encontradas em estudos in vitro e in vivo. O mel tem um alto potencial antioxidante e é capaz de estimular o sistema de defesa antioxidante nos tecidos de animais em laboratório, além de aumentar a capacidade antioxidante do soro. Muitos estudos também demonstraram a atividade anti-inflamatória do mel, reduzindo a resposta inflamatória dos tecidos celulares e impedindo a produção de substâncias pró-inflamatórias.
Além disso, o mel é antimicrobiano e inibe o crescimento de diferentes bactérias, vírus e fungos patogênicos. A atividade antiúlcera do mel também foi comprovada em ratos e é atribuída ao aumento de prostaglandinas na mucosa gástrica e a consequente inibição das secreções ácidas, prevenindo a formação de úlceras pépticas. O consumo regular de mel também pode melhorar o perfil lipídico dos pacientes com hiperlipidemia, contribuindo para a redução do risco de sofrer doenças cardiovasculares.
Por fim, o efeito anticancerígeno do mel tem sido demonstrado em diferentes linhagens celulares e modelos animais, sendo atribuído a diferentes mecanismos, como a interferência em múltiplas vias de sinalização celular, modulação da expressão gênica e atividade antioxidante. Embora ainda seja necessário realizar mais estudos, o potencial do mel como um agente anticancerígeno é promissor.
Esse post é um resumo do artigo original de Juana Fernández López
O artigo original pode ser lido em espanhol através desse link